26.2.10

Dois metodos para fazer Uvas passas e uma curiosidade

Primeiro método
sta actividade ensina-o(a) a preparar com os mais novos as tradicionais passas para a Ceia de Natal e para o Ano Novo!




O que é necessário?







Um cacho de uvas brancas sem grainhas



Dois tabuleiros de secagem (pode fazer-se um tabuleiro esticando gaze ou uma rede metálica sobre um suporte que poderá ser uma moldura - já sem uso - ou uma grelha de cozinha)



Uma panela de água a ferver



Um coador



Quatro latas de sumo vazias ou pedras compridas





Como fazer



- Começar por lavar as uvas em água fria, sem se esquecer de deitar fora as uvas que não estiverem em perfeitas condições.



- Retirar os pés às uvas e colocá-as num coador.



- Colocar uma panela de água ao lume e, quando ela estiver a ferver, mergulhar as uvas para que as peles estalem.



- Cuidadosamente, retirar as uvas e colocá-las sobre um dos tabuleiros de secagem, de forma a que não toquem umas nas outras.



- Sobre o tabuleiro, colocar em cada canto uma lata de sumo a fazer de suporte para sobre elas equilibrar o segundo tabuleiro.



- Para secar as uvas, podem ser usados dois métodos:



a) Colocar o conjunto com os dois tabuleiros perto de uma janela bem soalheira, durante quatro ou cinco dias. Neste intervalo de tempo virar as passas, de hora a hora, para que sequem uniformemente.



b) Colocar os tabuleiros no meio de um forno previamente aquecido a 60º C. Deixar ficar de um dia para o outro.



- Após este tempo, retirar uma uva e, após arrefecer, provar para testar a sua humidade. Se a uva ainda tiver água, deixar ficar a secar por mais uma hora ou duas e voltar a provar. Quando a uva estiver mole e elástica pode dar-se o processo por concluído; temos passas para o Natal e para o Ano Novo!


Tradicional 

Este é o método usado na Italia para fazer Uvas passas, deixando-as secarem naturalmente  penduradas  elas não se estragam e ficam doces  pela maturação das frutas a curiosidade é a origem delas  na antiga Roma as Uvas que secavam  esquecidas nas parreiras ficavam extremamente saborosas.
 Elas vão se desidratando naturalmente e o tempo de maturação da  fruta  é de 30 a 60 dias, e as coloco em cima da pia da cozinha amarrando um  barbante fazendo um varal  para ela....  Não as deixo descobertas a noite.
 Estas fiz ano retrazado.

Receita de Pão com passas
 Ingredientes:
6 ovos
1 xicara de manteiga
2 xicaras de  composto vegetal
1 lata de leite condesado
3 tabletes de fermento  para Pão
1 colherinha de sal
500 gramas de Uvas passas
1 kilo aproximadamente de farinha de trigo
2 copos de leite morno
 Modo de preparo
 leve os ingredientes ao luquidificador e bata,   depois coloque em uma bacia e junte a farinha e as passas  e amasse bem, até que  forme bolhas ,  a massa  não poderá ficar dura  e sim macia e homogenea
Coloque em formas para Pão de forma e deixe dobrar de volume , cobrindo a massa  com guardanapos...
Coloque uma  bolinha de massa  em um copo com agua  quando subir pincele os pães  com gema de ovos  e  leve ao forno até que dourem  em média 45 minutos.

Faça em casa seu leite condensado, sei que é baratinho, mas o prazer em fazer é tudo

Ingredientes


10 colheres de sopa de açúcar

1 copo grande de leite em pó

1/2 copo de água fervendo

1 colher de margarina sem sal
 
1.Bata tudo no liquidificador por 5 minutos


2.Leve à geladeira por várias horas (mais ou menos 4 horas)

3.Obs: Esse substitui o original,e não deixa nada a desejar

Aprenda a fazer requeijão em casa

Como fazer Requeijão em Casa?







O requeijão é um produto tipicamente brasileiro, notório por sua versatilidade de formatos e utilização. Nesta receita aprenda a elaborar o tradicional requeijão de corte, assim como o requeijão semi-cremoso muito utilizado na culinária nacional.

Com baixo investimento é muito fácil fazer o Requeijão em casa, bastando a aquisição do KIT para Fabricação do Requeijão, que inclui todos os utensílios e ingredientes necessários à fabricação (exceto leite e utensílios domésticos).







Ingredientes e utensílios:

5 litros de leite pasteurizado (em saquinhos);

3 ml de cloreto de cálcio;

4 ml do coalho (dissolvido em 3 colheres de água filtrada);

1 envelope de Fermento para Requeijão;

1 colher de sopa rasa (equivalente de 15 gramas) de Sal Fundente;

1 placa refratária;

1 termômetro para laticínios;

1 colher chá de sal refinado;

200 gramas de creme de leite (em caixinha ou creme fresco).



Dicas:

Não utilizar leite "homogeneizado" ou leite de caixinha na fabricação do requeijão.





A receita do requeijão divide-se em duas etapas:

1ª. Preparo de massa.

2ª. Elaboração do requeijão propriamente dito.



1ª ETAPA: PREPARO DA MASSA PARA FABRICAÇÃO DO REQUEIJÃO:



Adicione o leite (ainda gelado) na panela na quantidade de 5 litros. A seguir, adicione o Fermento (previamente diluído em água filtrada, na quantidade de 1 copo ou 200 ml aproximadamente), lentamente e misturando com uma escumadeira. Leve a panela ao fogo, baixo, protegida pela tela refratária, misturando sempre. Nesta etapa o leite deverá ser aquecido até que atinja a temperatura de 30 a 32ºC máximos (utilize o termômetro para verificar o aquecimento). Ao atingir a temperatura mencionada, desligue imediatamente a chama e adicione os outros dois ingredientes: Solução de Cloreto de Cálcio e por último o Coalho (diluídos em partes iguais em água filtrada).

Após a adição do coalho, deixar o leite em repouso por um período de 15 a 20 minutos, verificando se ocorreu a formação de uma coalhada lisa, firme e compacta (observe se a mesma começou a se desgrudar da panela; este é um sinal do ponto para se cortar a coalhada).



Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de uns três centímetros entre um e outro corte.

Após o corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).



Após o repouso, inicie a mexedura (mexida da massa) por 15 minutos, com movimentos circulares, por toda extensão e profundidade da panela e aqueça imediatamente (sempre mexendo) até que a temperatura final atinja a 41ºC.

O ponto da massa é contado a partir do momento que a cortou, perfazendo um tempo total do momento do corte ao ponto, de 35 minutos.

À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior, e a massa vai ficando mais rígida.

Após o ponto retirar a totalidade do soro e deixar a massa compactada como se fosse um único bloco. A massa firme deposita-se no fundo da panela.

Separar a massa do soro, compactá-la ligeiramente com as mãos e estará pronta para uso.



2ª ETAPA PREPARO DO REQUEIJÃO:



1º. A massa poderá ser utilizada imediatamente, após eu preparo.



2º. Separar o material a trabalhar: creme de leite, sal, sal fundente, leite.

Nesta receita: 5 litros de leite preparam-se meio quilo de massa que se transforma em aproximadamente 1 quilo de requeijão.





3º. Adicionar a massa na panela, abrir a chama, protegendo a panela com a placa refratária, para que o fogo não incida com muita intensidade sobre a massa.



4º. À medida que a massa vai adquirindo calor, vai-se transformando em uma pasta rígida (como se fosse mussarela derretendo). Isto é um bom sinal de que a massa sofreu a fermentação necessária.







5º e 6º. Neste momento adiciona-se o sal fundente (que irá derreter a massa sob ação do calor mais a mexedura) e o sal. Para fabricação de requeijão deve-se mexer durante todo o processo na panela. À medida que a massa aquece, deve-se fazer adição de creme de leite. O creme é absorvido pela massa (já derretida sob ação do calor). A mexedura deve ser contínua no decorrer de todo processo.





7º. Nesta imagem mostra-se o detalhe do creme recém adicionado sobre a massa já derretida.



8º. O creme depois de incorporado à massa, torna-a mais uniforme e pastosa. À medida que a massa vai secando na panela, adiciona-se creme de leite ou um pouco de leite. A massa fundida deverá atingir a temperatura de 85 à 90ºC, incorporando todos os ingredientes adicionados.



9º. Massa, creme, leite, sal, sal fundente. A massa se torna uniforme, lisa e com certo brilho.





10º. A cor é característica, a massa é compacta e lembra um "minguau de maizena" muito encorpado (embora não tenha maizena).



11º. O ponto final é muito característico. A massa já está totalmente derretida e com os ingredientes incorporados. Nota-se que escorre muito lentamente. O ponto dos diversos tipos de requeijões é regulado por esta consistência final.





12º. O ponto para requeijão em barra, apresenta como um "minguau de maizena" muito encorpado. Ao pegar um pouco do requeijão com os dedos, nota-se uma massa mais plástica que não "suja" e nem "cola". Dá-se para moldar uma bolinha. Já o ponto do culinário apresenta-se numa consistência mais macia e escorre com mais velocidade. Em ambos os casos a massa com os ingredientes devem estar uniformes.





13º. No ponto de corte o requeijão quando levantado, escorre lentamente e forma um relevo na superfície da panela que dissolve lentamente.



14º. Depois de pronto adicionar ainda a quente sobre a vasilha que poderá dar o formato de barra. Deixe em temperatura ambiente por 2 horas e armazene em geladeira.





15º. Depois de resfriado, o requeijão em barra adquire o formato da vasilha. O requeijão culinário fica com uma estrutura semi-cremosa. O que difere um de outro é apenas o ponto, mais firme para o barra e mais macio para o culinário.



16º. Condimentos poderão ser adicionados depois da massa fundida: orégano, cebolinha verde e salsa, salaminho, pimenta calabreza, azeitonas trituradas.





Dica:

Sal fundente: Para elaborar qualquer tipo de requeijão, é necessário utilizar o sal fundente. Este produto possui a capacidade de transformar a massa (firme) em massa em forma de pasta, sob ação do calor. A dosagem não deve ultrapassar a 30 gramas para cada 1 quilo de massa. Pode ser adicionado lentamente à medida que a massa vai se transformando em pasta. O ponto certo é quando a massa está totalmente "fundida".

Portanto a dosagem de Sal Fundente equivale de 15 a 20 gramas para cada 1 quilo de massa.



Como pasteurizar o leite cru para fabricação de queijo?

Sempre utilize o leite de animais sadios e que não estejam em tratamento com algum tipo de antibiótico.

O leite deve ser coado e aquecido até atingir a temperatura de 65ºC (desligar a chama) que deverá ser mantida por 20 minutos (utilize o termômetro para controlar a temperatura e mexa lentamente para distribuir uniformemente o calor). Depois de 20 minutos, resfrie para a temperatura de adição do coalho (normalmente na faixa de 36 a 38ºC).

Esta metodologia deve ser aplicada somente para a fabricação de queijos.



Não pare de mexer quando estiver aquecendo o leite, isto fará com que o mesmo "agarre" no fundo da panela, queimando-o.

Iogurte é um leite fermentado que pode ser elaborado de diversas maneiras como, por exemplo, com leite desnatado, semi desnatado, integral, com polpas de frutas (nos mais diversos sabores e opções de frutas), aromas, corantes, mel e até mesmo especiarias.




Imagine um iogurte suavemente adocicado com uma pitada de canela? Então não fique imaginando, faça em casa, é muito simples!



Voltando ao começo. O que seria um leite fermentado?



A lactose (açúcar natural do leite) é utilizada pelo fermento lático (bactérias láticas) como substrato para seu desenvolvimento. O resultado é a formação de ácido lático, aroma, flavor, cremosidade, viscosidade, enfim, eis o iogurte!



Para que ocorra a fermentação do iogurte é necessário um ingrediente “vivo” que chamamos de fermento lático. O fermento lático nada mais é que bactérias originais do leite.



Qual o nome destas bactérias? Temos duas espécies: Streptococcus salivarus subsp. thermophilus e Lactobacillus delbrueckii subsp. Bulgaricus. Elas se desenvolvem em simbiose, ou seja, para que uma desenvolva é necessário o desenvolvimento da outra. Portanto para se elaborar o iogurte é indispensável um fermento lático que possua estas duas espécies de bactérias láticas devidamente balanceadas.



Quais os outros ingredientes láticos que são afetados pela fermentação? Como o leite é um alimento dos mais completos existentes na natureza e seus diversos componentes se encontram em equilíbrio, o processo de fermentação afeta de certa forma cada componente.



Existe perda nutricional na elaboração do iogurte por EX:?

Não. Existem algumas transformações, com formação de alguns compostos que são saudáveis ao ser humano. O iogurte é tão rico nutricionalmente quanto o leite que o originou.



O que é Lactobacilos?



Lacto significa leite ou originário do leite. Bacilos é o formato de uma das bactérias do iogurte, forma de bastão. A outra é em forma de cocos, lembra pequenas sementes redondas. Portanto as bactérias utilizadas no preparo do iogurte estão sob a forma de cocos e bacilos e são originárias do leite. Vulgarmente dizemos que o fermento de iogurte é o "Lactobacilos".

Faça em casa Mussarela

Como fazer Queijo Mussarela?


**Mussarela Mágica**






O Queijo Mussarela é um dos queijos mais consumidos no Brasil sendo utilizado no preparo de massas, sanduiches, saladas e churrascos.

A receita a seguir é a síntese de um trabalho e dedicação de seus autores no esforço contínuo na transmissão de conhecimentos acessíveis a toda parcela da população. A receita da Mussarela Mágica é parte desta missão: permitir que você faça em casa, um queijo, delicioso, puro e com gostinho de saúde.

A receita é simples e didática. Não deixe de experimentar!!!

Com baixo investimento é muito fácil fazer o Queijo Mussarela em casa, bastando a aquisição do KIT para Fabricação do Queijo Mussarela, que inclui todos os utensílios e ingredientes necessários à fabricação (exceto leite e utensílios domésticos).




Ingredientes e utensílios:

5 litros de leite pasteurizado (em saquinhos), leite tipo “C” ou “B”;

3 ml da solução cloreto de cálcio;

4 ml do coalho (dissolvido em 3 colheres de água filtrada não clorada);

1 envelope do Fermento para Mussarela Mágica;

1 termômetro para laticínios;

1 tela refratária;

Salga na salmoura.

Preparo dos ingredientes: Medir a solução de Cloreto de Cálcio (3 ml) e o Coalho (4 ml), diluir em 2 colheres de sopa de água filtrada e reservar separadamente cada ingrediente deste.


O envelope do Fermento para Mussarela Mágica deverá ser dissolvido em 1 copo de água filtrada e fria.



Como elaborar a Mussarela:




Adicione o leite (ainda gelado) na panela na quantidade de 5 litros.


A seguir, adicione o Fermento (previamente diluído em água filtrada, na quantidade de 1 copo ou 200 ml aproximadamente), misture aos poucos, lentamente. A seguir leve a panela ao fogo, baixo, protegida com a tela refratária, misturando sempre.








Nesta etapa o leite deverá ser aquecido até que atinja a temperatura de 30ºC máximos (utilize o termômetro para verificar o aquecimento). Ao atingir a temperatura mencionada, desligue imediatamente a chama e adicione os outros dois ingredientes: Solução de Cloreto de Cálcio e por último o Coalho (também previamente diluídos em água filtrada conforme já mencionado).





Após a adição do coalho, deixa-se o leite em repouso por um período de 15 a 20 minutos. Verifica-se a formação de uma coalhada lisa, firme e compacta (observe se a mesma começou a se desgrudar da panela; este será o momento se cortar a coalhada). Chamamos de "coalhada", a massa formada no decorrer da coagulação do leite pela ação do coalho e fermento.



Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de dois centímetros entre um e outro corte. Depois do corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).



Após o repouso, inicie a mexedura, com movimentos circulares, por toda extensão e profundidade da panela por um período total de 10 minutos.





Abra a chama e aqueça até que, massa e soro atinjam a temperatura de 40ºC (utilize o termômetro para verificar a temperatura). Ao atingir a temperatura mencionada, desligue a chama e continue mexendo.




A medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior e a massa vai ficando mais rígida.




Ponto da massa:O ponto da massa ocorre após 30 minutos contados a partir do corte.O soro deverá ser separado da massa com auxílio de um coador. Drene o soro, e delicadamente pressione um pouco a massa. Depois de 15 minutos teremos uma massa pronta para ser filada.









Filagem:Aqueça em torno de 2 litros de água até atingir a temperatura de 75ºC e reserve. Adicione cerca de 700 a 800 ml sobre a massa. Com auxílio de uma escumadeira ou pá, faça movimentos com a massa comprimindo-a por inteiro.











Você irá verificar que a massa começa a esticar, tornando-se mais uniforme. Se necessário, retire um pouco de água e adicione um pouco mais de água quente (75ºC).Retire a massa com as mãos (se preciso manipule com luvas de borracha) e finalmente movimente a massa aplicando o formato desejado. Comece pelos nozinhos ou palitos que são mais fáceis. A massa se molda no formato desejado.







Salga: Após a moldagem, os queijos devem ser salgados em salmoura (água e sal) na seguinte proporção:

1 litro de água filtrada + 250 gramas de sal refinado + 1 colher de sopa de cloreto de cálcio (esta salmoura pode ser levada ao fogo para melhor dissolução do sal e depois resfriada para que os queijos possam ser salgados).

Salgar por 15 minutos (nozinhos, bolinhas, palitinhos). Após a salga, escorrer o excesso de salmoura e simplesmente se deliciar!!!


Salada rápida:


1 tomate, salsinha a gosto, azeite de oliva, sal a gosto e Mussarela Mágica.

Pique todos os ingredientes, adicione o sal e o azeite, regando bem.

Sirva-se com exageros!!!

Faça seu Yogurt em casa

O iogurte propriamente dito, só foi conhecido na Europa em meados do século XVI, por volta de 1542, proveniente do Império otomano, aonde teria chegado a partir da Ásia.





Atribuía-se ao iogurte poderes excepcionais, mas, apesar desta auréola de alimento revitalizador, com virtudes quase semelhantes às dos elixires da juventude, o produto não era muito consumido devido a repulsa que o sabor provocava.



Alguns atributos já são conhecidos há séculos como a presença de uma flora benéfica para o intestino e as proteínas de elevado valor biológico, que são parcialmente pré-digeridas por ação das bactérias lácticas, o que permite uma melhor digestão. Temos também a acidez do iogurte que confere uma proteção natural contra as infecções, manifestando-se a inibição de diferentes tipos de bactérias patogênicas existentes no intestino humano.



Por outro lado, o ácido lático dissolve o cálcio presente no iogurte e favorece a sua assimilação.



No século XX foi registrado alto consumo de iogurte na Europa, mais especificamente, entre gregos e georgianos.



No Brasil o consumo só pode ser considerado significativo a partir de 1970, não existindo relatos anteriores. Na atualidade o maior consumo de iogurte é na Ásia e Europa Central, e a Bulgária é o país de maior consumo per capita.



CLASSIFICAÇÃO e TIPOS DE IOGURTE:

Os iogurtes são classificados quanto ao teor de matéria gorda estabelecidos pela legislação:





Com creme: teor de gordura mínimo de 6g/100 gramas de produto;

Integral: teor de gordura mínimo de 3g/100 gramas de produto;

Parcialmente Desnatado: teor de gordura máximo 2,9g/100 gramas de produto;

Desnatado: teor de gordura máximo de 0,5g/100 gramas de produto.



Podem ainda ser classificados:

Natural: é o iogurte elaborado exclusivamente com leite e o fermento lático (Lactobacillus delbruechii subsp. bulgaricus e Streptococos salivarius subsp. thermophilus) sem qualquer tipo de adições como açúcar ou frutas.



Com adições:aromas, polpa de fruta com pedaços, preparados de frutas, purê de frutas, açúcar, açúcar demerara, açúcar mascavo, mel, adoçantes, vegetais, corantes e outras substâncias alimentícias, assim como aditivos aprovados por legislação específica.



PROPRIEDADES TERAPEUTICAS DO IOGURTE:

A vantagem sobre a saúde mais concreta associada ao consumo do iogurte é a redução do teor da lactose do leite, permitindo que pessoas intolerantes a este açúcar possam ingerir cálcio ricamente presente no leite, além de alguns benefícios imunológicos de grande importância.



O iogurte, além de ser nutritivo e conveniente, auxilia a digestão, já que a caseína sofre modificação e se torna mais facilmente digerível. Por isso, o iogurte é considerado um alimento pré-digerido.



O ácido láctico do iogurte cria um ambiente ácido no aparelho digestivo. A alta acidez confere uma ação anti-séptica, que evita a putrificação dos resíduos alimentares, protege e limpa o aparelho digestivo. Ajuda ainda na recuperação do organismo após problemas digestivos.



A diarréia crônica e a diarréia provocada por infecção viral podem provocar desnutrição durante a infância, um grave problema de saúde pública no Brasil. Várias pesquisas mostram que dietas à base de iogurte, rico em cálcio, fósforo e potássio, diminuem a perda de peso de imediato. Além disso, ele reduz a incidência, a duração e a severidade dos episódios de diarréia. Vale lembrar que a Organização Mundial da Saúde recomenda que crianças com diarréia também devem consumir iogurte.

Finalmente, o iogurte melhora a absorção da lactose em pessoas com deficiência de galactase (enzima responsável pela digestão do açúcar do leite, a lactose). A deficiência de lactase afeta a maior parte da população humana (cerca de 3/4 da população mundial). Por digerirem mal a lactose, as pessoas com essa deficiência sofrem dores abdominais (e até diarréia) após consumirem leite, o que não ocorre com o iogurte, já que as bactérias lácticas usam a lactose do leite na fermentação, produzindo acido lático. Por esse motivo, os iogurtes beneficiam um sem número de pessoas intolerantes ao leite, que passam então a ter uma ótima alternativa para consumir esse alimento fonte de nutrientes importantes.



ENTENDENDO O PROCESSO DE FERMENTAÇÃO DO IOGURTE:

Durante a fermentação, as bactérias do iogurte, Streptococus thermophilus e Lactobacilus bulgaricus, crescem em simbiose, produzindo ácido láctico, compostos aromáticos e coágulo. Ou seja, os S. thermophilus se desenvolvem inicialmente para dar ambiente favorável para os L. bulgaricus, que se desenvolvem em seguida com mais intensidade.



No início da fermentação, a acidez do leite (menor que 20ºD) favorece o crescimento do S. thermophilus que libera ácido fórmico que estimula o desenvolvimento do L. bulgaricus.



Ao se atingir aproximadamente 46ºD, o meio se torna pouco propício para o S. thermophilus, favorecendo o rápido desenvolvimento do L. bulgaricus, produzindo acetaldeído, que é o responsável pelo aroma agradável do iogurte. Com o aumento da acidez o pH fica próximo de 4.6, que é o ponto isoelétrico da proteína do leite, e ocorre a coagulação. No final da fermentação, a proporção entre os dois microrganismos é de 1:1.



Continua-se a fermentação até que a acidez fique aproximadamente entre 85ºD e 90ºD; nesta parte do processamento é feita a diversificação na técnica de fabricação (iogurte natural ou batido).



OUTRAS INFORMAÇÕES:

:: Fermento é o nome usual atribuído às bactérias láticas utilizadas no processo de

elaboração.



:: A elaboração pode ser feita a partir de leite in natura, leite in natura com

combinação de leite em pó ou leite pó reconstituído.



:: A diferença entre o iogurte e outros leites fermentados está relacionada com o tipo de bactéria adicionada durante o processo de fabricação.

Em síntese podemos citar que a diferença básica para cada leite fermentado se fundamenta na espécie bacteriana lática utilizada (tipo de fermento) com suas particularidades na elaboração.



COMO FAZER IOGURTE EM CASA?

O site desenvolveu receitas de iogurte de baixo custo e simples de se fazer em casa. O produto final é um excelente e maravilhoso iogurte, que pode ser adicionado de frutas, açúcar, mel, adoçante, polpas e o que sua criatividade imaginar!



RECEITA DE IOGURTE - PARA 5 LITROS DE LEITE:

Ingredientes necessários:

1 envelope de Fermento Yog (5 litros leite);

5 litros de leite;

400 gramas de açúcar (refinado ou cristal);

1 termômetro para laticínios (medição da temperatura);

1 tela refratária (para evitar a queima do leite na panela).



Qual o tipo de leite que devo escolher para elaborar iogurte?

Em primeiro lugar deve-se escolher leite de origem idônea podendo ser qualquer tipo de leite: A, B, C, Longa Vida ou Desnatado. Também pode ser utilizado leite direto da fazenda, pois o mesmo será pasteurizado no processo de elaboração!



Preparo em casa:



1º Passo: Em uma panela misture o leite e o açúcar (coloque a Placa Refratária sobre a chama, evitando contato direto, aquecendo até atingir a temperatura de 80ºC (sempre mexendo e conferindo a temperatura).

Atingida a temperatura de 80ºC, desligue a chama e deixe a panela tampada por 10 minutos.





2º Passo: Após os 10 minutos, inicie o resfriamento do leite até atingir a temperatura de 42ºC. Para agilizar o resfriamento, você poderá colocar a panela dentro de outra vasilha com água. Utilize sempre o termômetro para as medições da temperatura.





3º Passo: Atingida a temperatura de 42ºC adicione o conteúdo do envelope de Fermento para Iogurte Yog e mexa por alguns segundos. Tampe a panela ou passe para outra vasilha com tampa.



Finalizando o iogurte:

A partir deste momento, estará se iniciando a fermentação do leite. Este processo irá levar de 4 a 6 horas para se completar, momento em que o iogurte já estará pronto.



Durante este período é importante que o leite fique o mais próximo possível com a temperatura mantida nos 42ºC.



Para isto você poderá embrulhar a vasilha tampada com panos de prato ou mesmo jornais, e conservá-la no forno (desligado) ou em ambiente fechado.

Após um período de 4 a 6 horas verifique se formou uma massa firme, compacta, com brilho e muito aromática. O iogurte está no ponto!



Guarde-o na geladeira até o dia seguinte (processo de resfriamento e formação de compostos aromáticos).

Após estar resfriado o iogurte já poderá ser consumido!



DICAS:



As iogurteiras encontradas atualmente no mercado, possuem a função de auxiliar na manutenção desta temperatura. A forma que descrevemos anteriormente substitui o uso da iogurteira.



Outra opção é, utilizando uma caixa de isopor:

Coloque dentro da caixa de isopor em torno de 1 litro de água morna (na temperatura de 42ºC).

Dentro da caixa de isopor com a água morna (42ºC) coloque também a vasilha tampada com a mistura do leite e iogurte (3º passo) e tampe a caixa de isopor. Agora é só aguardar!





Refrigere o iogurte:



Armazene o iogurte em potes ou frascos devidamente higienizados e mantenha sob refrigeração. A durabilidade é de até 40 dias e sem conservantes!



Depois de resfriado, misture frutas, mel ou fibras ao iogurte
Como fazer Queijo Minas Frescal em Casa?







O queijo Minas Frescal é dos queijos mais simples de se fazer em casa e também um dos mais apreciados em todo o Brasil. A receita abaixo é elaborada para se fabricar 2 queijos com aproximadamente meio quilo cada.

Com baixo investimento é muito fácil fazer o Queijo Minas Frescal em casa, bastando a aquisição do KIT para Fabricação do Queijo Minas Frescal, que inclui todos os utensílios e ingredientes necessários à fabricação (exceto leite e utensílios domésticos).





Ingredientes e utensílios:

5 litros de leite pasteurizado (leite tipo "C" ou "B") ou leite direto da fazenda desde que pasteurizado;

3 ml de cloreto de cálcio;

4 ml do coalho (dissolvido em 3 colheres de água filtrada);

1 termômetro para laticínios;

2 formas para queijo Minas Frescal;

Receita caseira para Queijo Minas Frescal.



Dicas importantes:

Não utilize leite "homogeneizado" ou leite de "caixinha" (leia no rótulo). Este tipo de leite não serve para fabricar queijos. Eu uso leite de saquinho Paulista tipo B

Se utilizar leite direto da fazenda, é necessário efetuar a pasteurização (leia ao final desta receita como pasteurizar em casa o leite para se fabricar o seu queijo).





Como fazer o Queijo Minas Frescal:



Depositar o leite pasteurizado na panela e aquecer até atingir a temperatura de 36ºC (utilize o termômetro para controlar a temperatura).

Desligar a chama e fazer a adição dos ingredientes, distribuindo de forma uniforme sobre o leite e mexendo por 30 segundos para cada adição (o coalho deve ser sempre o último ingrediente a ser adicionado).

Após a adição do coalho estrela que é o melhor, deixar o leite em repouso por um período de 30 a 40 minutos, verificando se ocorreu a formação de uma coalhada lisa, firme e compacta (observe se a mesma começou a se desgrudar da panela; este é um sinal do ponto para se cortar a coalhada). Neste momento o leite apresenta-se na forma de gel, que denominados de "coalhada" ou "coágulo".



Com o auxílio da faca, faça cortes paralelos e cruzados pela extensão da panela, numa distância de uns três centímetros entre um e outro corte.

Após o corte, deixe em repouso por 5 minutos (observe a formação de um soro com tonalidade esverdeada, isto é um bom sinal de que tudo está correndo bem).

Após o repouso, inicie a mexedura, com movimentos circulares e lentos, por toda extensão e profundidade da panela. À medida que a massa vai se firmando, mais soro vai sendo expulso de seu interior e a massa vai ficando mais rígida.





O Ponto:

O ponto do queijo ocorre após 20 a 30 minutos contados a partir do momento do corte (o momento do corte deve ser o tempo inicial para marcar o tempo de fabricação do queijo). Quando a massa esta no ponto, esta fica mais firme e deposita-se com facilidade no fundo da panela, apresenta certa rigidez. Se você quiser um queijo mais mole ou firme, basta regular o tempo de mexedura (mexendo mais o queijo fica mais firme e mexendo menos fica mais macio).





A massa deverá então, ser colhida com auxílio da concha e depositada na forma. Observe que quando isto ocorre, o soro flui com certa velocidade pelos furos da forma, ficando somente a massa.

A altura do queijo é regulada neste momento (importante lembrar que, a massa deverá ainda se acomodar, com a expulsão de mais soro).

O Queijo Minas Frescal se forma naturalmente, não precisando apertar ou "socar" o queijo!







Após a enformagem, deixar o Queijo em repouso por 10 minutos e fazer a viragem, passando para uma outra forma, com objetivo de dar acabamento à superficie que não ficou em contato direto com a forma. Importante também é lembrar que a massa esta com certa temperatura e fragilidade, portanto o queijo deve ser manuseado com delicadeza!





A salga do queijo:

Após a viragem do queijo, adicionar de 5 gramas de sal (uma colher de sopa, rasa) sobre cada superfície distribuindo de forma uniforme. Este tipo de salga é chamada de salga a seco, e o queijo possui uma tendência de absorver o sal lentamente. O sal deve ser refinado e de boa qualidade!



Após a salga os queijos devem ser levados para geladeira. O consumo pode ser imediato, após terem sido refrigerados. Pessoas que ocasionalmente não queiram ou não possam consumir o sal, podem optar em não salgar o queijo, bastando simplesmente enformá-lo e refrigerá-lo para enfim consumir!



Como fazer o Queijo Minas temperado?

Caso desejar temperar o queijo, proceda da seguinte maneira: antes da enformagem retira-se metade quantidade de soro, aproximadamente. Pesa-se o condimento desejado (orégano, pimenta calabreza, pimenta do reino, ervas de provence, à gosto). Mistura-se à massa e então enforma-se normalmente, como no procedimento descrito acima.



Como fazer o Queijo Minas Frescal Light:

Para elaboração deste queijo, basta fazê-lo com leite totalmente desnatado, pois todo o produto elaborado a partir de leite desnatado é light!

O macete é dar o ponto um pouco mais macio (massa mais mole) que o queijo elaborado a partir de leite com teor de gordura normal.

Cada grama de gordura contribui com 9 quilocalorias. Retirando-se a gordura do leite para elaboração do queijo frescal, retira-se em torno de 100 a 120 quilocalorias por 100 gramas de queijo.



Como pasteurizar o leite da fazenda para fazer o seu queijo?

Sempre utilize o leite de animais sadios e que não estejam em tratamento com algum tipo de antibiótico.

O leite deve ser coado e aquecido até atingir a

temperatura de 65ºC que deverá ser mantida por 20 minutos (utilize o termômetro para controlar a temperatura e mexa lentamente para distribuir uniformemente o calor. Depois de 20 minutos, resfrie para a temperatura de adição do coalho (normalmente na faixa de 36 a 38ºC). Esta metodologia deve ser aplicada somente para a fabricação de queijos.

Vinho feito em casa

Como elaborar vinho artesanalmente







Para elaboração do vinho é importante, inicialmente, separar o engace (cacho) dos grãos da uva e depois esmagar, para facilitar a extração do mosto. O esmagamento da uva não deve ser um processo enérgico que triture a película, mas o suficiente para facilitar a extração do mosto.
 Mosto é o  suco da uva fresca.


A elaboração do vinho tinto requer obrigatoriamente a participação da película da uva (casca). No caso do vinho branco, ao contrário, ele se distingue pela fermentação exclusiva do mosto, sem a película. Para elaborar vinho tinto, o período que a película fica em contato com o mosto é variável segundo o tipo de vinho que se quer. Vinhos mais leves (ligeiros) são feitos a partir de períodos de contato da película com o mosto curtos, geralmente, 2 a 4 dias. Não se recomenda deixar muito tempo com a casca principalmente quando a uva utilizada para elaborar o vinho é de pouca qualidade. O período que o mosto fica em contato com a película é designado de período de maceração.



Fermento

Quanto a utilização de fermento é importante utilizar levedura (fermento) seca ativa, específica para vinho. São fermentos selecionados para dar um bom rendimento alcoólico e contribuir favoravelmente para o aroma do vinho. A quantidade de levedura recomendável é de 20g/hl de mosto. Essas leveduras podem ser compradas em casas especializadas como por exemplo a Novo Nordisk da cidade de Araucária no Paraná - fone (0x41) 483-2211 -, ou outra que tenha disponível leveduras para uso enológico. As leveduras mais utilizadas na vinificação são da espécie Saccharomyces cerevitiae.

Fermentos


São utilizados os microorganismos do gênero Saccharomyces, que possuem como principal característica desdobrar os açúcares produzindo álcool e desprendendo gás carbônico. A espécie Saccharomyces cerevisae é o microrganismo mais abundante no final da fermentação. Podem ser encontradas também outras espécies como Saccharomyces ellipsoideus e Saccharomyces carlbergensis, além de espécies selvagens que resultam em fermentações irregulares.



Convém salientar que é mais importante utilizar levedura selecionada na elaboração do vinho branco. Quando se faz vinho tinto, a utilização de leveduras selecionadas não é tão importante pois, existe na própria película de uva e difundidas na atmosfera, um número considerável de células de leveduras (fermentos) que poderão fermentar o mosto.



Tipo de recipiente

Em relação ao tipo de recipiente para elaborar vinho, o mais utilizado e recomendável é o de madeira ou também de aço inoxidável. Não é aconselhável utilizar recipiente de plástico e de cimento e evitar aqueles de amianto. No período que a uva esmagada permanece em contato com a película o recipiente pode ficar fechado ou aberto na parte superior. O recipiente fechado dificulta mais a ocorrência de alterações microbianas mas, por outro lado, favorece o aumento da temperatura.



No período em que a uva fica em contato com a película é conveniente homogeneizar a massa em fermentação, retirando o mosto da parte de baixo e colocando sobre a parte sólida da uva, que quando inicia a fermentação alcoólica, fica na parte de cima do recipiente. Esta operação chamada remontagem, deve ser feita no mínimo duas vezes ao dia.



Tempo de fermentação

O tempo de fermentação é variável com a temperatura de fermentação. No caso da elaboração do vinho tinto, no período que o mosto fica em contato com a película ocorre a fermentação tumultuosa. A seguir, o mosto-vinho é separado da casca e colocado em outro recipiente fechado, adaptado de uma válcula para permitir a saída do gás carbônico que se desprende na fermentação. Nestas condições, o mosto-vinho conclui o processo de fermentação alcoólica, isto é, todo o açúcar deve ter se transformado em álcool, e o vinho está praticamente feito.



As operações seguintes são no sentido de contribuir com a clarificação e a estabilização do vinho, principalmente através das práticas designadas trasfegas.

Para não virar vinagre é aconselhável



Utilizar uva sã;

Utilizar adequadamente o metabissulfito de potássio, na dose certa e no momento adequado;

Acompanhar cuidadosamente a fermentação alcoólica (não deve apresentar nenhum cheiro de vinagre no decorrer do processo fermentativo);

Efetuar as remontagens adequadamente;

Utilizar recipientes enológicos adequados (sem cheiro de vinagre, limpos);

Manter a cantina (local de vinificação)perfeitamente limpa e higienizada;

Depois do vinho pronto, manter a pipa sempre cheia, e a cada 15 dias verificar se houve diminuição do volume de vinho; caso necessário completar o volume com um vinho de qualidade.



Para mais informações, consulte as seguintes publicações:

"Elaboração de suco de uva na propriedade vitícola"

"Como elaborar vinho de qualidade na pequena propriedade"
INTRODUÇÃO: A definição legal de vinho na União Européia é de um produto obtido exclusivamente por fermentação parcial ou total de uvas frescas, inteiras ou esmagadas ou de mostos. (REGULAMENTOS EURLEX, 2009) Já no Brasil é legalmente denominado como uma bebida obtida pela fermentação alcoólica de mosto de uva sã, fresca e madura, sendo proibida a aplicação do termo a produtos obtidos a partir de outras matérias-primas, sendo que esses produtos devem ter denominação específica como, por exemplo, vinho-de-maça. (BRASIL, 1988) Segundo Peynaud (1971) e citado por Hashizume (2001) essa definição legal atribuída ao vinho deve ser complementada por diversas outras prescrições como o modo de preparo, manipulações e tratamentos também autorizados pela legislação. A definição bioquímica dada por Hashizume (2001) é: Bebida proveniente da fermentação alcoólica dos açúcares de suco de uva pelas leveduras e, em certos casos, pelas bactérias láticas. O vinho é uma bebida muito antiga e o local e a época em que ele foi produzido pela primeira vez não são precisos, mas segundo ARCHAEO NEWS (2003) o vinho vem de 6.000 a 5.000 a.C e ele sempre esteve ligado a rituais tanto religiosos como pagãos, sendo hoje ainda uma das bebidas mais utilizadas em ocasiões especiais e muitas vezes como item presenteável. É, portanto, uma bebida muito associada a tradições. Seu consumo tem perdido lugar para as bebidas mais baratas e que atingem uma faixa etária menor, como a cerveja. (HASHIZUME, 2001) Os maiores consumidores de vinho no mundo são os países da Europa e alguns países da América do Sul, como a Argentina como pode ser observado na FIGURA 1, seguido de países onde o clima é mais frio, sendo uma das exceções o Brasil. E o maior consumo per capita está na cidade do Vaticano, com 62 litros per capita/ano, sendo que no Brasil o consumo de vinho é de 1,65 litros per capita/ano.

Alfaces e Alfaces

Hortaliça da família Cichoriaceae, tem como centro de origem a região Asiática. Ao redor do ano 4.500 a.C. já era conhecida no antigo Egito e chegou ao Brasil no século XVI, através dos portugueses. É a hortaliça folhosa de maior consumo no Brasil. A alface é uma planta herbácea, com um caule diminuto ao qual se prendem as folhas. Estas são a parte comestível da planta e podem ser lisas ou crespas, fechando-se ou não na forma de uma "cabeça". A coloração das plantas pode variar do verde-amarelado até o verde escuro e também pode ser roxa, dependendo da cultivar. A alface é classificada comercialmente, segundo o Programa Horti & Fruti Padrão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em Americana, Crespa, Lisa, Mimosa e Romana. Desses tipos, o mais consumido é a alface Crespa.


Alface Crespa

Época de plantio: pode ser plantado o ano todo, de acordo com as exigências climáticas de cada cultivar.

Espaçamento: 0,20 a 0,30 m x 0,20 a 0,30 m, de acordo com as características botânicas de cada cultivar.

Colheita: efetuá-la quando a planta ou "cabeça" atingir o desenvolvimento máximo, porém, com as folhas tenras e sem indício de pendão floral (pendoamento).A colheita é manual, cortando-se as plantas logo abaixo das folhas basais (saia).
Fonte:http://www.iac.sp.gov.br

 
 
O Grande Vilão da Saúde mundial AGROTOXICOS
 
 
Agrotóxico é um tipo de insumo agrícola. Os agrotóxicos podem ser definidos como quaisquer produtos de natureza biológica, física ou química que têm a finalidade de exterminar pragas ou doenças que ataquem as culturas agrícolas.

Os agrotóxicos podem ser :
• pesticidas ou praguicidas combatem insetos em geral;
• fungicidas (atingem os fungos);
• herbicidas (que matam as plantas invasoras ou daninhas).
Os agrotóxicos são produtos químicos usados na lavoura, na pecuária e mesmo no ambiente doméstico: inseticidas, fungicidas, acaricidas, nematicidas, herbicidas, bactericidas, vermífugos. Podem ainda ser tóxicos os solventes, tintas, lubrificantes, produtos para limpeza e desinfecção de estábulos, etc.Eles causam muitos problemas tanto para o meio ambiente, quanto para os seres humanos e animais.Já foram registrados casos de transmissão de leucemia para o feto, por mulheres que estiveram em contato com agrotóxicos durante a gravidez.

Existem cerca de 15.000 formulações para 400 agrotóxicos diferentes, sendo que cerca de 8.000 encontram-se licenciadas no Brasil, que é um dos cinco maiores consumidores de agrotóxicos no mundo.Alguns agricultores ainda não conhecem o perigo que o agrotóxico representa para a sua saúde e para o meio ambiente.

Pesquisa realizada pela Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS, em 12 países da América Latina e Caribe, mostrou que o envenenamento por produtos químicos, principalmente pelo chumbo e pelos pesticidas, representa 15% de todas as doenças profissionais notificadas.O índice de 15%, antes mencionado, pode parecer baixo, mas a Organização Mundial de Saúde - OMS afirma que apenas 1/6 (16,6%) dos acidentes são oficialmente registrados e que 70% dos casos de intoxicação ocorrem em países do terceiro mundo, sendo que os inseticidas organofosforados são os responsáveis por 70% das intoxicações agudas.O manuseio inadequado de agrotóxicos é, portanto, um dos principais responsáveis por acidentes de trabalho no campo. A ação das substâncias químicas no organismo humano pode ser lenta e demorar anos para se manifestar.O uso de agrotóxicos tem causado diversas vítimas fatais, além de abortos, fetos com má-formação, suicídios, câncer, dermatoses e outras doenças. Segundo a OMS, há 20.000 óbitos/ano em conseqüência da manipulação, inalação e consumo indireto de pesticidas nos países em desenvolvimento.
Fonte: OPAS,OMS

Tomates Orgânicos

Tomate orgânico já atinge a produtividade do tradicional


Por meio da introdução de novas técnicas agronômicas, o cultivo de tomates orgânicos no Brasil acaba de derrubar o mito de que a agricultura livre de defensivos químicos é menos produtiva do que a tradicional.





A opção por variedades rústicas no lugar das híbridas já garante volumes de safras compatíveis entre a agricultura orgânica e a tradicional, com destaque para o fato de a primeira apresentar custos 20% menores com manejo e retorno, em média, 73% superior para o produtor. Isso sem contar, que a agricultura orgânica livra tanto o ambiente como o produtor e o consumidor do risco de intoxicação por defensivos.





O Sítio Ayafuso, localizado em Araraquara, no interior paulista, que há dez anos produz tomates orgânicos é um exemplo de sucesso na produção de tomates livres de agrotóxicos. No lugar de variedades híbridas, o sítio passou a utilizar sementes rústicas. Segundo especialistas, mil pés cultivados de tomates garantem uma produção da ordem de 300 caixas de 20 quilos por safra. Segundo o proprietário do Sítio Ayafuso, Marcelo Ayafuso, a rentabilidade média de sua propriedade é de 200 caixas de tomate de 20 quilos por safra a cada mil pés. "Em alguns meses nossa produção chegar a superar os índices da agricultura tradicional", afirma Ayafuso.





O Sítio Ayafuso produz em média 16 toneladas de tomates por safra, período que varia entre seis e oito semanas. Em média, um quilo de tomates orgânicos é vendido por cerca de R$ 2,25/quilo, 73% superior à média obtida com a venda do tradicional, R$ 1,30/quilo. A produção do sítio, que além de tomates também planta folhosas orgânicas, garante um faturamento entre R$ 32 mil e R$ 40 mil por ano. Pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) descobriram que os híbridos utilizados na agricultura orgânica produzem até 40% menos do que quando na agricultura convencional. "As variedades híbridas são desenvolvidas para produzir com grandes quantidades de agrotóxicos, por isso não se adaptam ao cultivo orgânico", segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Francisco Resende. Segundo ele, o ideal para o plantio orgânico de tomate são variedades rústicas, como as cultivares Rio Grande, Santa Cruz e Santa Clara. Outra sugestão apontada pelo pesquisador da Embrapa é a utilização de estufas. "Protegendo as plantas das variações climáticas, que contribuem para a proliferação de pragras, o produtor reduzirá ao máximo as perdas."



Mercado



No ano passado, o Brasil produziu cerca de 3,5 milhões de toneladas de tomates em uma área de 61 mil hectares, segundo o Ministério da Agricultura. Segundo o pesquisador da Embrapa Hortaliças, Francisco Resende, não existem números oficiais sobre o volume da produção de tomates orgânicos no País. No ano passado, o mercado de orgânicos movimentou R$ 250 milhões com a comercialização de 300 mil toneladas, produzidas em uma área da ordem de 275 mil hectares, segundo o IBD. (fonte: Panorama Brasil /DCI - 26/03/03)

http://www.agrisustentavel.com/san/tomato.htm

Falando em Orgânicos

Desde que deu seus primeiros passos, ainda no século XIX, a Química Orgânica não parou de evoluir. Para se ter uma ideia, acompanhe o aumento do número de compostos orgânicos conhecidos.




- Em 1880, conhecia-se cerca de 12.000 compostos;

- Até 1910, o número era de 150.000;

- Já em 1940, o número de compostos conhecidos saltou para 500.000;

- Atualmente, estima-se um número acima de 16.000.000.



Alguns desses são encontrados naturalmente e outros são produzidos sinteticamente, mas por que essa variedade de compostos orgânicos? Os preceitos estabelecidos por Friedrich August Kekulé (1829-1896) fizeram toda a diferença. Esse cientista iniciou suas pesquisas tomando o Carbono como centro das atenções e propôs em 1858 um conceito que usamos até hoje:



Química Orgânica é a parte da Química que estuda os compostos do carbono.



Desde então ficou estabelecido que a Química Orgânica é a química dos compostos do carbono, e como esse elemento é tetravalente, tudo se explica. O carbono, com sua capacidade de formar quatro ligações, é responsável por uma vasta quantidade de compostos. Ele se une a diferentes elementos e origina longas cadeias, e, de acordo com o rearranjo molecular, elas tomam propriedades totalmente diferentes umas das outras.



A síntese em laboratório é capaz de modificar a estrutura de uma cadeia carbônica e dar a ela um novo formato com propriedades distintas da molécula original, a este produto denota-se a definição de composto orgânico sintético. O processo é muito útil na fabricação de medicamentos pelas Indústrias farmacêuticas, na obtenção de plásticos (polímeros), fibras têxteis, corantes, inseticidas, etc.



Os compostos orgânicos naturais têm como fonte principal o petróleo, carvão mineral, gás natural, entre outras. Mas como estamos falando da Química orgânica do século XXI, é importante ressaltar que hoje é possível sintetizar qualquer substância química, graças à modernização das técnicas de laboratório.






Para uma familia de 4 pessoas  uma horta orgânica bem eleborada dará para mante-los  com vegetais e verduras o ano inteiro.
 Hoje em dia esta dificil espaços  para os  antigos  quintais do passado, mas  um espaço de  30 metros quadrados, você poderá fazer sua  horta,  com produdos  sem venenos.
 Uma dica: De cada produto faça 4  canteiros  plantados com distancias de  um semana  um do outro , quando um der  o outro já estará se preparando  para dar continuidade , assim não faltarão produtos  o ano inteiro
 Cascas de legumes  ou frutas,   bem como  as folhagens  de suas verduras,  que são retiradas  para o lixo  !  Já  não tem mais lugar  para o desperdicio  ,serão  aproveitadas como ADUBO  para  a sua horta.